segunda-feira, março 28, 2022

Comunicado do LCDA

 

Na sequência das declarações proferidas ontem à AFE TV, por 2 elementos do clube visitante (capitão e treinador), após o final do jogo entre o Lusitano CD Arraiolense e o GCD Fazendas Cortiço, cumpre-nos emitir a seguinte comunicado:

Repudiamos, veementemente, tais declarações, pois são insidiosas, imprecisas, caluniosas e sem qualquer fundamento, tentando, sem qualquer pudor, rotular um jovem atleta de 18 anos de racista, indisciplinado e violento, com a agravante de tentarem associar o treinador do LCDA e o próprio clube numa alegada proteção ao atleta visado.

 

O LCDA prima pelos seus valores e adequada conduta, que não só procura incutir nos seus atletas como defende e zela escrupulosamente. A justiça, a verdade e a integridade física e psicológica são alguns desses valores. Se houver algum ato, atitude ou gesto a punir será punido mas em sede própria. E se o clube, nos seus diferentes agentes “protege” o atleta visado como nos foi apontado. Não sabemos se proteger será o termo mais correto mas temos uma certeza: cuidamos e zelamos pelos nossos atletas como um todo, física e psicologicamente porque também é essa a nossa missão. Não estamos só a falar de atletas e comportamentos desportivos estamos a falar de pessoas. E cada pessoa tem a sua história de vida pautada por comportamentos bons e maus que no devido tempo tem as suas consequências. Ninguém tem o direito de imputar a carga do passado num atleta para justificar uma situação dúbia e pouco clarificada como esta. Sobretudo quando é feito de uma forma leviana e sem medir as consequências que tais palavras e atitudes públicas e não provadas terão na saúde e bem-estar psicológico deste jovem atleta.

 

As inverdades vociferadas ao microfone da AFE TV, são, nem mais nem menos, que uma versão do atleta do Cortiço (e posteriormente exacerbadas) que, alegadamente, teria sido alvo da ofensa, sem ouvirem a outra parte, num julgamento sumário e em praça pública, com o único propósito de manchar a honra e o bom nome dum miúdo de 18 anos, que chorava copiosamente (motivo pelo qual recebeu a braçadeira de capitão) pelas acusações infundadas que lhe eram imputadas, por uma troca de palavras entre ele e o atleta do Cortiço e que apenas eles, repito, apenas eles sabem, sendo falso o então afirmado que outros companheiros de equipa teriam ouvido. O GCD Cortiço tem, na sua equipa, vários atletas que já representaram o Arraiolense, e podem na 1a pessoa, atestar a forma de estar e os valores que aqui se promovem, e que racismo, xenofobia, exclusão e violência, não encontram lugar neste clube. Ontem, naquele microfone, dizia-se que o que se tinha passado era mau para o futebol, mas nós dizemos mais, é mau para toda a humanidade assim como o é a mentira, a calúnia e as declarações de quem tem responsabilidades acrescidas de


liderança e de servir como exemplo, que são os capitães de equipa e os treinadores. Ontem, tivemos o infeliz exemplo, de tudo aquilo que um líder não deve ser, e sim, foram dois maus exemplos para a escola de valores que deve ser o futebol.

 

Para reflexão

 A bem do desporto

A Direção do LCDA

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