domingo, março 25, 2018

Seniores: Calipolense 2-1 LCDA


O jogo que podia decidir muita coisa a ser equilibrado e com poucas oportunidades claras de golo.
Calipolense a alinhar num 3-5-2, a procurar jogo exterior, e Arraiolense a bascular para fechar espaços.
Como já referido, jogo com poucas oportunidades claras de golo, mas que o Arraiolense se põe em vantagem na entrada da 2ª parte com um golo do recém-entrado Marcelo Jesus “Maradona”.
A partir daqui jogaria o Arraiolos com a cabeça, e o Calipolense com o coração, quase sempre mal.
Encaminhava-se o jogo para o fim, com a partida completamente controlada pelo Arraiolense. No minuto 90 o árbitro assistente mostra a compensação: 7 minutos, transformados em 10 de compensação, pois foi o tempo adicional que se jogou.
Aceitáveis, mas discutíveis. Jogos idênticos com as mesmas paragens já lhe atribuíram 3 ou 4 minutos de compensação. Enfim… critérios.
“Sete” minutos “horribilis” de arbitragem.
Ao 2º minuto de compensação, o árbitro da partida inventa literalmente um penalti para o Calipolense, em que os jogadores da casa nem sequer protestam e são os próprios a assumir que não há falta, quanto mais grande penalidade.
Este foi o lance que decidiu e virou o jogo.
Para ajudar, o árbitro assistente do lado do banco da equipa da casa cometeu a proeza de marcar 0, zero, faltas a favor do Arraiolense durante toda a 2ªparte. Aos jogadores do Calipolense bastava um sopro para caírem, e a bandeirola estava no ar, qual mola apontada à baliza do Arraiolos.
Para acabar em beleza, este mesmo assistente marcaria uma falta em que o jogador do Arraiolense está rodeado e a ser carregado por 3 adversários, mas consegue descortinar prontamente uma falta a favor da equipa de Vila Viçosa.
Deste lance, surgiria o 2º golo do Calipolense.
Se a arbitragem tinha sido imaculado até ao minuto 90, a partir daqui foi só borrar uma pintura que estava bem feita.
É o 2º jogo esta época que o Arraiolense se pode queixar de ser empurrado nítida e claramente para trás. Depois do jogo da taça com o Portel, com uma arbitragem vergonhosa que não deixou o Arraiolense sonhar um pouco mais alto, surge esta num jogo decisivo que podia dar ou deixar o título da Liga AFE muito perto de Arraiolos.
Andamos cá desde o mês de Agosto no duro, e não admitimos que ponham em causa o esforço de uma época inteira.
Exigimos respeito de todos, pois é isto que o Lusitano Clube Desportivo Arraiolense dá a toda a gente. Respeito!
Um clube como o Arraiolense, humilde, trabalhador, cumpridor, respeitador, justo e correcto, não merece nada mais, nada menos, do que a reciprocidade destes valores.
Também não queremos ser ajudados. NUNCA! Mas não metam em causa os nossos valores e trabalho de meses.
São milhares de quilómetros feitos, centenas de treinos, dezenas de jogos e incontáveis horas fora de casa dedicados a uma causa.
Não nos pisem!

11 inicial: Majó, Romeiras, Cassola, Pedro Tira-Picos, Patuleia, Gonliha (C), Xaras, João Bugio “Nhaca”, Semedo e Cláudio Martins “Peixe”.

Suplentes: Pedro Figueiras, Anico, João Marques “Gaitas”, Miguel Rosa, João Reis, Marcelo Jesus “Maradona” e Toy.

Suplentes utilizados: Miguel Rosa, João Reis, Marcelo Jesus “Maradona” e Toy.

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